11 de maio de 2009

Reunião de Ministros da Saúde CPLP deverá aprovar Escola Médica em Cabo Verde

Reunião de Ministros da Saúde CPLP deverá aprovar Escola Médica em Cabo Verde O Conselho de Ministros da Saúde da CPLP que se vai reunir no próximo dia 15 de Maio no Estoril, Lisboa, vai debruçar-se sobre integração do projecto de uma Escola de Formação Médica da CPLP em Cabo Verde, no Plano Estratégico de Cooperação de Saúde da Comunidade. Segundo Maria do Céu Machado, alta comissária para a Saúde, essa Escola já acordada entre a comunidade médica e Cabo Verde contribuiria para uma uniformização de procedimentos nos diferentes paises. Um outro exemplo que o Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP pode concretizar é a reestruturação das Escolas de Saúde Pública nos diferentes países. O Plano Estratégico de Cooperação em Saúde(PECS) apresentado no decurso do certame “Os dias do Desenvolvimento” por Manuel Lapão, director da cooperação, deverá custar entre 20 a 30 milhões de euros e será válido para o quadriénio 2009-2012 "Será muito difícil que os estados-membros consigam congregar o conjunto de verbas que é imprescindível para a sua concretização. E para tal será necessário desenvolver uma mesa-redonda de doadores, depois da aprovação e a assinatura do PECS pelos Estados, para tentar cativar apoios internacionais", salientou. No âmbito do PECS, a CPLP criou um fundo financeiro específico, que irá reunir os apoios financeiros para permitir o desenvolvimento do plano, disse ainda Manuel Lapão. "Vamos tentar envolver outros actores, como o Banco Mundial e a Comissão Europeia, para tentarmos mais tarde organizar uma mesa-redonda de doadores que possa financiar esse fundo", precisou. Os objectivos do PECS visam a promoção da melhoria da qualidade de vida das populações dos oito Estados membros e dos sistemas de saúde pública. O ex-presidente português Jorge Sampaio, que é também embaixador de Boa Vontade da CPLP e enviado especial do secretário-geral da ONU para a Luta Contra a Tuberculose, considerou a elaboração deste plano “ particularmente oportuna porque coincide com um período de crise internacional económica e financeira grave, cujo impacto na saúde pública se teme poder ter consequências gravosas". OL SapoCV, 10 de Maio de 2009